terça-feira, 29 de março de 2011

Uma breve longa estória.


Semelhantes no amor, e diferentes na razão.
Quem me dera, pudesse ser o acalentador dessa discórdia que abate nossas razões,
Embora nossos amores, se entendam, e nossos corações unam-se num bem-mor, nossas razões querem nos questionar coisas complexas em demasia. Não partilhamos da mesma ideologia, nem da mesma escola filosófica, mas nossos corações sempre freqüentaram os mesmos bares, ouvindo as mesmas batidas, quando estavam juntos, amavam-se em silêncio, e entreolhavam-se disfarçadamente.
Como diria Khalil, nossa razão e nossa paixão, são como o leme e vela nossas almas navegantes.
Embora no começo, os ventos do destino, tenham jogado sua força contra nossas velas, e embora eu tenha segurado o leme com toda a força, nossos caminhos foram separados muitas vezes, e muitas foram as vezes que as proas, de nossos barcos apontavam, um na direção do outro, e lá estavam, nossas velas juntas, mais uma vez. E a cada vez que nossos lemes, se separavam, ficavam em nossos corações, em nossas velas, a saudade, pois como um esquecer o outro, se as marcas de um ficou no outro, e o cheiro suave que exalava nossos corpos desnudos, gravaram nossas almas, e na sua falta meu coração batia feito um refrão de bolero.
E, depois de muitas idas e vindas, o destino parece ter acalmado as águas desse mar, onde nossas almas navegam, e temos agora uma oportunidade de unir nossos corações em viver em paz, segurando firmemente nossos lemes.

Esse é o resumo de uma longa estória de amor, que pretendo escrever logo a frente. Uma estória que mexeu profundamente com minha alma, coração e imaginação. Uma estória de muitas idas e voltas, separações de dois corações que sempre se amaram, mas, que por força maior, eram separados constantemente um do outro. Ora, por intrigas, ora por questões extremamente complexas. Sabendo, e vivenciado tudo o que irei descrever aqui, juro que cheguei a acreditar por um momento na minha vida, que essa era uma causa perdida. Mas o amor, que chegou a adormecer dentro de mim, revivia feita a fênix, renascendo das cinzas, explodindo feito um vulcão, que dormia silencioso.

Quero dedicar este livro, à quem sempre amei, uma pessoa que embora não seja perfeita, eu ame em sua perfeita imperfeição, ela se chama Pam Amaral Conceição, com todo o amor que cativastes nesse coração, eu escrevo este livro, dedicado á você.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Éah...


Sem o que pensar, sem o que sentir...
Hoje me sinto um tanto vazio,
Passei mal durante o dia,
E agora, que o sol se foi,
E com ele veio a lua, e as estrelas,
Olho para o alto, e tento achar algum sentido
Não entendo por que me sinto assim,
Não entendo porque não sinto nada,
Apenas esse vazio imenso, profundo,
Se depois de cada luz, há o poente,
Depois do poente, sempre, sempre há luz?
Diante do infino, sou um nada,
Olhos fixos na lua...
E nada encontro de poético naquela luz prata
Que rega todo esse chão escarlate,
Só queria alguma coisa que se sinta,
'Socorro, uma alma mesmo que penada,
Me empreste sua penas... Já não sinto
Amor nem dor',
Nem vontade de rir
Nem de nem de chorar...
Socorro, amor, Cadê Você, o que é Você?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Se...


SE...

I_ Se eu pudesse voar,
Nesse momento, eu atravessaria,
Todas as fronteiras, agora.
E assim eu te veria.

II_ Se eu pudesse ouvir sua voz
Eu não teria que imaginar
Onde ou como você está nessa hora,
Em que eu me encontro pensando em você.

III_ Se minh’alma não sentisse
Tanta falta de alguém ao meu lado,
Talvez eu pudesse parar de pensar um pouco
Em você, para poder pensar um pouco em mim...

IV_ Me diga, então...
O que fazer agora?
Ah... ''Se fosse só sentir saudade,
Mas nunca é só saudade''...

V_ Porque sempre tem algo mais...
E eu fico sem saber explicar,
Sem saber como me explicar...
Coisas que me vêm à cabeça...

VI_ E se as coisas fossem simples,
Como um pensamento,
O fato de imaginar...
O fato de imaginar, e eu já estaria aí, ao seu lado...

VII_ Se fosse assim a vida seria mais simples...
E eu estaria aí, ou você estaria aqui,
Assistindo àquele belo pôr-do-sol
Ou em algum evento, andando sem destino...

VIII_ Mas, e se, isso tudo fosse um sonho?
Se você fosse um sonho?
Se você fosse um sonho,
Eu não sei se eu iria querer acordar...

IX_ Eu não acordaria, pois assim
Eu ficaria sem chão,
Porque hoje, o lugar onde eu encontro abrigo,
É em sua voz...

X_ E se você fosse uma musica,
Seriam as notas mais suaves...
E seriam notas, jamais tocadas,
Notas de ternura...

sexta-feira, 5 de março de 2010

O 'ser' e o 'ter'.


A questão do "ter" e do "ser", pensando neste assunto, cheguei a uma conclusão, talvez eu esteja errado, mas ao menos, eu cheguei à essa conclusão, fora do senso comum.

Na sociedade moderna, nós já crescemos com a idéia do "ter" na mente, ao invés da ideia do "ser" que é mais importante na formação do homem, na condição de "humano", tudo já começa, desde crianças, onde a gente ouve "quero que 'MEU' (possessão) filho TENHA td que eu não pude ter", e crescemos com essa idéia de ter, de vc ter que ter tal coisa a qualquer custo, "Quero ter uma calça igual daquele cara!", "quero isso", "quero aquilo", é o que o sistema capitalista nos faz pensar, e esquecemos dos verdadeiros valores, o "ser". Mas o que acontece quando um certo individuo quer ter tal coisa, mas não pode ter tal coisa ? Quando a pessoa já cresce com o instinto de TER, o que acontece é que, se ele não pode ter, ele vai tomar, ele vai roubar para sí, oq não pode ter da forma legal, nasce daí, um grande problema que temos na sociedade de hoje.

O nada e o tudo.

O seu nada,
é o meu tudo,
E vice-versa
Minh'alma
Se contenta
Com o simples,
E assim,
Sou feliz.